Chevrolet Celta

Celta (ou Suzuki Fun como é conhecido na Argentina) é um carro popular categoria 1.0L (um ponto zero) da Chevrolet produzido no Brasil. Concorrente direto de outros carros populares como o Uno da Fiat, do Gol da Volkswagen e do Ka da Ford. O celta é um hatchback e no final de 2005 e início de 2006 foi lançada a versão sedan do carro, chamada Prisma.
Sua plataforma é a mesma da primeira geração do Chevrolet Corsa.

 

História

O Celta originou-se do projeto Blue Macaw (Arara-Azul) da montadora Chevrolet, divisão brasileira da GM. A proposta inicial do fabricante era produzir um carro acessível às camadas demográficas menos abastadas com linhas atraentes e custo de manutenção baixo. Seu criador foi o projetista Paulo Konno designer da GM do Brasil. O modelo foi lançado em 2000 na fábrica de Gravataí no estado do Rio Grande do Sul. A inauguração da fábrica contou com a presença do então presidente Fernando Henrique Cardoso. O veículo agradou o consumidor brasileiro. Um ano depois do seu lançamento em 2001 já haviam sido comercializadas 100 mil unidades do pequeno carro. Até dezembro de 2005 haviam sido comercializadas 560 mil unidades.
Para um automóvel de pequeno porte, o Celta se sai muito bem no trânsito urbano, pois além de pequeno é um carro econômico, prático e tem um desempenho interessante para um automóvel de 1000 cilindradas que pesa em torno de 800 kg, com excelente aceleração, graças ao seu câmbio com relações de marcha bastante curtas. Por ser um veículo direcionado seu interior e acabamento são simples. A caixa de direção é bastante leve por girar uma volta a mais que a maioria dos automóveis normais.

O modelo

O modelo foi concebido unindo traços da segunda geração do Chevrolet Vectra com o estilo hatchback do Corsa 2 portas. A primeira motorização do veículo foi herdada do Corsa 1.0 Wind. O painel da primeira geração do veículo possui um velocímetro analógico mas o marcador de combustível e hodômetro são digitais ao contrário do Corsa de primeira geração, cujo painel é totalmente analógico. O Celta foi concebido e desenvolvido integralmente no Brasil. Em 2003 foi lançada a opção 1.4L com 85cv e o kit de acessórios off-road em 2005, disponível para todas as versões, e podendo ser instalado inclusive em exemplares já usados. Em junho de 2005 o motor 1.0 foi convertido para motor flex que funciona com qualquer mistura de gasolina e etanol. Em meados de 2002 a GM alterou a motorização da versão 1.0 mpfi (60cv) para a 1.0 VHC (Very High Compression - 70cv), em 2005 o VHC FlexPower (70cv a gasolina ou álcool) e em 2009, novamente, a GM alterou a motorização para 1.0 VHCE (77 cv a gasolina e 78 cv a álcool).

Pós Reestilização

Em 2006, a linha Celta passou pela sua primeira reestilização baseando-se nos Chevrolet Vectra de 3ª geração. .Em 2006 também foi introduzida na família um modelo sedã, o Chevrolet Prisma, com motorização 1.4 Flex de 87cv com gasolina e 89cv com alcool de 2006 até 2008 e a partir de 2009 essa motorização passou a ter 95cv com gasolina e 97cv com alcool.Depois da reestilização a GM ainda manteve por alguns meses a versão com motor de 1,4 litro de 85 cv e o retirou de linha. Em meados 2008, a GM anunciou para a linha 2009 modificações no motor VHC, nomeando-o de VHC E (que significa: ecológico, econômico e energético), que passou a desenvolver potência de 77 cv (gasolina) e 78 cv (álcool), contra os 70cv do VHC antigo, produzindo torque máximo de 9,5mkgf (gasolina) e 9,7mkgf (álcool) , fazendo de 0 à 100Km/h em 14,9s.O modelo também ganhou um novo tanque de combustível com capacidade para 54 litros, ante o de 47,8 do modelo antigo.
Foi lançado também em 2009 o Prisma com motorização 1.0 VHCE, na tentativa de substituir o cansado Corsa Classic. Celta, O compacto ganha nova frente, traseira e interior, mantendo apenas a lateral do carro, já como modelo 2007. Possui dois tipos de acabamento conhecidos como Life e Spirit (a versão super saiu de linha em 2009) em três ou cinco portas.

Versões

  • LIFE: É a versão de entrada. Traz itens como tacômetro (conta-giros), termômetro do motor, relógio digital, indicação de revisão programada, para-choques sem pintura e rodas de 13 polegadas. Como opcionais se extendem o limpador/desembaçador/lavador do vidro traseiro e ar-condicionado.
  • SPIRIT: Inclui protetor do motor, parachoques na cor do veículo, limpador/lavador/desembaçador do vidro traseiro passam a ser de série, e há a opção de se instalar a direção hidráulica.
  • SUPER: Rodas de 14 polegadas, iluminação do painel central e de instrumentos em tom verde, inúmeros detalhes imitando aço escovado, bancos com novas padronagem e um acabamento de melhor qualidade, incluindo tecido nas portas. Maçanetas externas também na cor do veículo.

Geração 4

Versões da geração 4
  • LS: Tem duas versões, 2 ou 4 portas, com motor 1.0 VHCE Flexpower, para - choque na cor do veículo, nova grade frontal e interior renovado, com novos controles de ventilação e ar - condicionado, e painel com novo grafismo e iluminação "Ice Blue".
  • LT: Versão mais completa do modelo com 4 portas. Possui como principais itens de série: ar quente, protetor de cárter, desembaçador traseiro, acabamento especial na cor prata ("Matt Chrome"), entre outros.

Hyundai i30



Dos carros que a Hyundai vende para o nosso mercado, um é referência entreseus pares (o sedã de luxo Azera) e o outro era até agora há pouco (o jipinhoTucson, que é uma espécie de Chevrolet Captiva). Nada mau para uma empresa quenão faz carros de passeio no Brasil, mas, de qualquer jeito, era a Hyundaitomando a sopa pelas beiradas. Agora, ao lançar o i30, ela mete a colher nomercado de hatches médios, onde o caldo é mais quente. Do antigo Ford Focus GLao novo Focus Ghia, passando por nomes como Golf e Subaru Impreza, são dezrivais na faixa entre 45 000 e 70 000 reais. O i30 chega em versão 2.0 manual,de 54 000 reais, e essa 2.0 automática, por 58 000.A estratégia que fazo sucesso do Azera se repete no i30: preço na média e conteúdo bem acima.Controle de estabilidade, seis airbags, sensor de estacionamento, retrovisoresexternos com rebatimento elétrico e interno com antiofuscamento, freios ABS comEBD... Fora o teto solar, tudo de série. São itens dignos de um Volvo C30, apreço de Astra hatch. Rechear de equipamentos costuma ser uma estratégia parainjetar ânimo em carros veteranos, como a Fiat fez com o Stilo (que chegou aquiem 2002). Não é o caso. O i30 foi apresentado em 2007, no Salão deGenebra, com a missão mudar a imagem da Hyundai. Lá, como aqui, a marca chamaatenção pela generosidade com equipamentos e prazos de garantia. Desenhado nonovo centro de design da marca, na Alemanha, o i30 quer atrair pelo desejo. Com52 805 unidades registradas na Europa de janeiro a outubro de 2008, está longedo líder Golf (402 759) e perde até para seu irmão gêmeo, o Kia Cee’d (93 818).Não são números muito animadores, mas o fato é que vários dos adversários que oHyundai enfrenta lá (Peugeot 308, novo Golf, Fiat Bravo, novo Mégane, ToyotaAuris e Civic hatch) não chegaram ao defasado mercado brasileiro.A lataria do i30 é puro BMW Série 1 e a grade em forma de “V”, continuadopelos vincos do capô, lembra o Polo. Lanternas traseiras e janelinhas lateraislembram o novo Fiesta europeu, mas tudo isso acaba soando original num mercadocomo o nosso, distante da Europa. Na rodovia dos Bandeirantes (que leva à pistade testes e ao rico interior de São Paulo, frequentada por carrões de todotipo), o i30 chamou muita atenção. As rodas aro 17 (parecidas com as do CivicSi) são as que eu instalaria na oficina, se não viessem de fábrica. Os faróissão diferentes do que se vê e, aliás, iluminam bem à beça. Dá gostodirigir o i30 de noite. Os instrumentos impressionam, com ponteiros vermelhos,grafismos brancos e um halo azul-marinho que se repete nos visores de rádio,computador de bordo e arcondicionado digital. Pena faltar forração de couro novolante e na alavanca de câmbio porque, for a isso, nenhum carro médiobrasileiro é tão caprichoso em acabamento. Até o carpete que vai no chão ébonito. Painel e portas são cobertos de espuma macia e o plástico do apliquegrafite, no volante, é emborrachado. O CD player promete dias de música pura esem repetição, com disqueteira para seis CDs de MP3 no painel, entrada auxiliare tweeters. Ponha um subwoofer e a festa ficará completa. O volante épequeno e sempre mais pesado do que você costuma encontrar por aí. Não é tãocômodo na garagem do prédio, mas na estradinha vai que é uma delícia. O i30 nãoé um kart no asfalto liso nem um Cadillac em caminhos de terra, mas, graças àsua suspensão traseira multilink, encara bem qualquer situação. Talvez os donosde Impreza e do novo Focus tenham um carro melhor de curva que esse, mas nemeles terão certeza a ponto de se gabar disso. O motor 2.0 16V, igual ao doTucson, acompanha o bom ritmo do rivais 307 e Golf, mas, diferentemente deles,não é flex. Com comando de válvulas variável em admissão, ele tem bom torquequando o motor está em giro baixo, disfarçando o fato de que o câmbio tem quatromarchas. Só quatro? É, só, e sem opção de trocas sequenciais.
Em vez dereclamar, contudo, relaxe. Bom, bonito e barato, com cinco anos de garantia, oi30 tinha que ter algum defeito. Bom, pelo menos você já sabe qual é.No Brasil, os itens de série são: Rodas de Liga Leve aro 17 polegadas, rádio AM/FM MP3 com entradas USB auxiliar e para iPod com controles no volante (com 4 autofalantes e 2 twitters), porta-luvas refrigerado, Auto Cruise Control (piloto automático), computador de bordo, air bag duplo frontal, sensor crepuscular e de chuva com regulagem automática das paletas, farol de neblina, retrovisores externos elétricos com aquecimento para desembaçamento, freios ABS com EBD. Todas as versões possuem pontuação máxima no programa NHTSA, com 18 itens de segurança (ABS, Airbags, encostos de cabeça ativos, sistema ISO FIX para cadeiras infantis, travas de segurança nas portas traseiras, célula de sobrevivência, coluna de direção retrátil, barras de proteção laterais, entre outros).Conta com um motor 2.0 16V DOHC CVVT de 145 cv de potência, cabeçotes de alumínio e sistema de Injeção MPFI.